quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Proposta da Professora Alcina Silva

Eram 7:30h da tarde, de um Inverno muito rigoroso. Lá fora estava escuro como breu e Paula estava a começar a fazer o jantar na sua cozinha toda remodelada. A água já fervia em cachão, numa enorme panela e no exacto momento em que ela ia deixar cair a massa lá dentro, faltou a luz. Paula já não via nada e o que via era uma simples chama do fogão. Começou a ficar assustada pois tinha a sua filha recém-nascida dormindo. Pegou numa vela que tinha ao lado do fogão para o caso de algum dia falhar a luz. Acendeu-a no lume que o fogão produzia através do gás. Logo a seguir foi direito ao quarto da bebé que de repente começou a choramingar. Paula passou a vela em cima da cómoda e foi buscá-la. Mas ao mesmo tempo que a Paula foi buscar a filha a vela caiu sobre o tapete e ardeu. A bebé assustou-se com tanta chama e começou a chorar. Paula estava desesperada, não sabia o que havia de fazer, mas logo, só viu uma oportunidade.
FUGIR era a melhor solução.
Fugiu com a bebé deixando tudo para trás. A recém-nascida levava apenas um cobertor. Muito quentinha, muito aconchegada. Era uma bebé muito linda. A casa ficou em chamas, pois Paula já não podia fazer mais nada. Situava-se num sítio muito escondido, não havia casas por perto. Demorava certamente 15 minutos para chagar à casa mais próxima. Paula lembrou-se de ir buscar o carro que ficava um pouco longe da casa. Pois sem mais demoras foi buscar o carro. Paula deitou a menina no carro que logo acabou por adormecer. Chegou á primeira casa, quando de repente começa uma grande tempestade. Deixou a menina no carro e logo foi bater á porta da casa.
- Preciso de ajuda, a minha casa está a arder e tenho a minha filha recém-nascida no carro, podia ajudar-nos?
- Sim, vá buscar a sua filha.
A senhora vivia sozinha, pois poderia ajudar a Paula.
A menina acordou e a mãe foi dar-lhe banho e dar-lhe de comer.
A lareira estava acesa e a bebé estava deitada no sofá, ao quentinho.
Eram 10:30h, Paula e Maria já estavam cansadas e logo se foram deitar.
Paula perguntou a Maria:
- A onde é que eu vou dormir?
- Dormes lá em cima, no quarto do meu neto.
- E o seu neto a onde é que ele está?
- O meu neto foi passar férias a casa dos pais, mas não se preocupe, ele vai ficar lá durante 1 ano. Vamo-nos deitar e amanhã logo veremos.
Foram para a cama e adormeceram.
No dia seguinte Paula acorda bem cedo para ir ver o estado da sua casa. Chegou lá e a casa estava como carvao. Toda queimada. Paula começou a chorar, pois trazia boas recordaçoes da antiga casa. Dali a alguns dias Paula recebe uma noticia inesperada. O pai tinha a falecido. Paula foi directa a casa dos pais e quando chegou lá estava o seu pai deitado. Começou a chorar. Era filha única, quando depois de um mês do pai ter falecido, Paula recebeu uma carta do tribunal, abriu e leu. Paula ficou admirada e logo viu que era o testamento que o pai tinha feito para deixar toda a sua herança a sua filha. Ficou contente com a noticia, pois com o dinheiro que o pai lhe tinha deixado, paula poderia fazer outra casa. Gonçalo era o marido de Paula, e voltava dali a 6 meses. Paula fez os possiveis e os impossiveis para começar com as obras o mais rapidamente possivel. Dali a 4 meses e meio estava toda a sua casa pronta. Ficou muito contente e ainda comprou um carro porque na noite que a casa ardeu roubaram-lhe o carro. Tinha feito uma ampliaçao muito grande a casa, porque a casa era muito pequena. A menina cresceu e quando veio à janela viu o pai e logo foi a correr para os braços dele. A mãe veio á porta a ver o que se passava. Viu o marido e começou a chorar de alegria. Paula, Gonçalo e a menina Catarina foram agradecer tudo o que a senhora Maria fez por eles e quando lá chegaramn viram a senhora Maria com malas feitas.
- Para onde vai?
- Vou para junto da minha familia. Para Paris.
Abraçaram-se as duas muito contentes. Paula levou-a para o aeroporto e lá ela foi para o avião. Paula começou a chorar de alegria. Foi para casa e passando alguns meses teve outro filho. Assim viveram felizes para sempre.







Fim

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