terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Retrato

Logo pela manha a claridade do dia era o essencial para o passeio que a mãe tinha realizado com o filho. Passaram pelo parque todo o dia. Sentaram-se no banco de jardim e o filho lembrou:
- Quando passo por aqui lembro-me…lembro-me…
- Lembras-te de quê, filho?
- Foi aqui que eu perdi a nossa companheira diária. Era a melhor tartaruga que eu já tive. Encontrei-a e perdia aqui mesmo.
- Mãe, dás-me uma tartaruga?
- Não sei!
A mãe não tinha possibilidades de oferecer uma tartaruga ao filho pois tinha falta de dinheiro. Na altura as tartarugas eram muito caras só que…

Entristecido o rapaz procurou trabalho. Sabia que a mãe não tinha tido muita sorte com o dinheiro, pois decidiu ajudá-la. Procurou…procurou…procurou, que finalmente arranjou um trabalho, mas era no horário das aulas. Aceitou o trabalho, mas disse que só podia a partir das cinco horas pois as aulas acabavam as 4.30. Ia a casa, lanchava e depois dizia a mãe que iria brincar com os amigos. O emprego era como servente de mesa e dizia ele “não deve custar muito, o trabalho não e muito duro”, isto era o que ele pensava. Durante três meses trabalhou, para ajudar a mãe, só que um dia a mãe desconfiou de algo que no estava bem no filho. Chegava a casa sempre cansado e pensava ela “de onde vira este rapaz?”. Mas pelo dinheiro que era o rapa tinha que trabalhar ao seu máximo, pois tinha que ganhar o máximo de dinheiro possível para comprar a tartaruga. 400 euros era o suficiente para pagar as contas da casa, a luz; o gás…
Um dia o filho chegou a casa e a mãe perguntou:
- Tu tens que estudar, não podes andar sempre ai a brincar com os teus amigos.
- Eu sei mãe, e até para te provar que estudo vou-te dar o meu teste.
- Satisfaz bastante?!?
- Tu a esta disciplina tiravas sempre excelente e agora baixaste a nota?
- Mãe, estava quase no excelente, a professora disse.

A mãe lá acreditou, mas ainda com aquela dúvida “o que é que ele andara a fazer?”
Um dia a mãe segui o filho, depois das aulas. Muito desconfiada viu o filho dirigir-se a um restaurante.
- Descobri!!!

Foi lá dentro ao restaurante busca-lo, para falar com ele.
Trouxe-o para fora e logo teve uma conversa com ele.
- Porque e que não me disseste que trabalhavas?
- Tinha medo que tu me ralhasses, e também queria ajudar-te nas contas da casa.
- Filho, não era preciso chegar a tanto, não precisavas de trabalhar, não precisavas de ganhar dinheiro para as contas. Estamos bem assim…
- E agora promete-me que não vais trabalhar mais no restaurante.
- Prometo, mas com uma condição.
- Qual?
- Trabalhares onde eu trabalhei. Sais da fabrica e vem trabalhar para aqui.
- Filho, mas eu ganho menos aqui!
- Hihihihihihihi! Ganhas o quê?
- Aqui ganhas 400€ enquanto na fábrica ganhas 195€, ganhas muito aqui.
- Ok! Este prometido.
- Já me esquecia que tenho uma surpresa ara ti!
- O quê?
- Anda…
Foram a loja de animais comprar a tartaruga, só que o filho perguntou a mãe:
- Tu não tens dinheiro!
- Tenho filho, eu juntei alguns trocos…
O senhor da loja ouviu aquilo e ficou cheio de pena, que até ofereceu a tartaruga ao rapaz.
Emocionados os dois abraçaram-se e beijaram-se.
Agradeceram ao senhor da loja, por lhes ter oferecido tartaruga e foram-se embora.
Tanto esforço, tanto esforço, para o fim lhe oferecer a tartaruga, mas no fundo valeu a pena trabalhar…
O rapaz depois de alguns anos tirou o curso de médico e viveu muito feliz com a sua família e amigos.







FIM

Poluição

Todos temos que lutar pelo nosso planeta, não podemos viver mais num mundo de “poluição” é impossível viver… lixo e mais lixo, percorre o nosso país, percorre mais seis países e vai indo percorrer o mundo inteiro…
Não podemos permitir que isso aconteça.
Todos juntos vamos lutar para um mundo melhor, porque a poluição vai aumentar:

Mais mortes;
Menos oxigénio
…..

E por isso que morre pelo menos 1000 pessoas por ano, por culpa da poluição e por culpa de que a faz, por exemplo: somos nós que fazemos na poluição. Como?

Deitando lixo para o chão
Não fazer separação de lixos “reciclagem”
…..

Por isso, um dos melhores métodos para diminuir a poluição e reciclar.
Alerto-vos, porque qualquer dia vamos viver num mundo de LIXEIRA…

Obrigado

Poemas de Miguel Torga

SEGREDO

Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardarEste segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...

Confiança

O que é bonito neste mundo, e anima,
É ver que na vindima
De cada sonho
Fica a cepa a sonhar outra aventura...
E que a doçura
Que se não prova
Se transfigura
Numa doçura
Muito mais pura
E muito mais nova...
Miguel Torga

O Rapaz Chinês

Era um rapaz muito trabalhador. Gostava muito de ajudar os tios.
Ganharam muitos clientes, pois a simpatia do rapaz era o suficiente para agradar as pessoas. As pessoas que por lá passavam viam coisas lindas, mesmo ao seu gosto. Pitchu, o sobrinho do casal, acompanhava as pessoas para lhe indicar onde se situava os produtos.
- Queria enfeites para a minha árvore de natal!
- Sim com certeza!
Pitchu acompanhou a senhora até á prateleira dos enfeites para o natal.
Começou por dar sugestões e depois os preços.
- Leve esta fita é uma das melhores que temos cá na loja.
- Esta bem, eu levo, mas qual o é o preço?
- 1€, mas eu faço-lhe por 0.50€!...
- És muito querido, mas dou-te 1€. Fica 0.50 para a loja e 0.50€ para ti, é um bónus por seres muito simpático.
-obrigado, e volte sempre.
Pitchu ficou todo contente, pois tinha recebido um bónus daquela senhora.
Um dia os tios estavam com problemas bancários. Precisavam de pagar uma divida de há mais de 3 anos. Por isso tinham de vender a loja.
O casal não sabia como contar este problema a Pitchu.
Pitchu já sabia que isso ia acontecer, pois, tinha ouvido muitas conversas entre o casal.
Mas na altura Pitchu pensou em fazer um “Pé-de-meia”, pois lá guardava, as suas gorjetas, e algum dinheiro que os pais lhe enviavam, e dos tios por ele estar a trabalhar na loja.
Precisavam de 1.000.10€.
O casal chegou a beira de Pitchu para lhe contar uma coisa, de repente Pitchu apresenta-lhes o seu pé-de-meia.
- Para que isso é?
- São os 1.000.10€ que precisais para pagar a vossa divida que tendes no banco…
Olhos nos olhos o casal começa a chorar de alegria.
Abraçaram o sobrinho, beijaram-no e agradeceram-lhe.
Logo, muito rapidamente foram entregar a divida ao banco e assim puderam continuar com as portas da loja abertas.
Cada vez mais receberam mais clientes e dali a alguns anos construir outra loja, para oferecer ao sobrinho.
No dia dos anos de Pitchu fizeram-lhe uma surpresa.
Taparam-lhe a venda e viu aquela loja enorme só para ele.
Muito contente, abraçou os tios.
Foi o aniversário mais feliz da vida dele, apesar de não estar lá os pais. Mas Pitchu sabia que os pais estavam felizes e orgulhosos por ele.
Pitchu dali a 10 anos casou e teve muitos filhos.
Foi feliz para sempre,


Fim

Anita e as Doçuras

Logo pela manhã, Anita prepara tudo para dar asas ao trabalho.
Lavava os frascos, fazia as etiquetas, preparava os frutos…
Pelas 10.30 estava Anita sentada na praça para poder vender as suas compotas.



“Vende-se compotas”




Passavam pessoas, crianças, tudo comprava.
Anita era uma rapariga de confiança, era uma doçura, mais doce que as suas compotas.
Mas só que um dia…
Ouve um problema!...
Ao fazer as suas doces compotas, saltou-lhe água quente pelo braço abaixo, anita estava aflita que desmaiou.
Toda a gente estava a achar estranho porque todos os dias, por aquela hora, estava ela ali sentada a vender as suas doçuras.
Passado algum tempo foram a casa dela.
Espreitaram lá para dentro e estava ela caída no chão toda queimada no braço.
De imediato chamaram logo os bombeiros para a vir socorrer. Todos estavam tristes e preocupados por saber notícias da Anita.
Passado algum tempo anita regressa a casa.
No dia seguinte sem ninguém contar, estava anita sentada na beira da praça a vender as suas compotas.
Todos felizes e ao mesmo tempo chateados porque poderia lhe acontecer alguma coisa.
Mas o motivo de felicidade era por continuarem a saborear as suas deliciosas doçuras.

Fim

Querida Amiga

Vila cova, 11 de Maio de 2007


Querida amiga,

Como e inacreditável a forma como a vida fez perceber o quanto é importante para mim a distancia entre nós. Talvez esteja doido ou desorientado, mas é verdade, estás longe, sinto a tua falta, a saudade vai-se acumulando…
Longe, pouco tempo estou contigo, não te tenho visto ou falado, a não ser virtualmente o que se torna na verdade uma tormenta.
Sabes que aprendi, logo de recém-nascido, a conviver contigo, deve ser por isso que te admiro tanto, pois ainda tenho na mente as tuas brincadeiras infantis comigo, que deixo em qualquer criança alucinada, porem fui crescendo, aos poucos e poucos, onde estiveste sempre disposta para falar dos meus desabafos de criancinha do pré-escolar, …enfim maluquices…que só mesmo tu as podes aturar… Como eras paciente.
Até que entrei na adolescência, onde sou confrontado com o mundo “real”, onde enfrento uma série de problemas de difícil resolução a que estou sujeito a interioriza-los, pois estas longe para partilha-los contigo, quando estes se acumulam, sinto-me perdida num labirinto, é então, que me refugio por vezes, nos bancos das ruas e quando dou por mim, estou a procurar-te no meio da multidão que passa, na verdade, acho que procuro o teu lindo sorriso que me conforta.
Como eu gostava de ter-te perto de mim, para poder partilhar o que me atormenta… sabes, que quando falo contigo, liberto-me, não sei explicar exactamente como me sinto, apenas sei que é como me purificassem ou limpassem a alma… como tenho saudades desses tempos!
A tua face risonha, o teu sorriso, enfim, todo o teu ser, é inexplicável, alias, tu vives a vida de uma forma que jamais algum ser pode imaginar.
Eu sem ti, sinto-me incompleto, mas feliz, porque sei que estas bem que és capaz solucionar todas os percalços a que a vida te propõe e que, por muito que te sintas mal, tens a capacidade de despir o teu ar de triste.

Obrigado, amiga tens sido uma amiga de verdade.


Beijos do Daniel

Blogue

No dia 23 de Janeiro de 2007, criei um blogue, na escola de Vila Cova na aula de Apoio a Lingua Portuguesa, com o Prof. Paulo Faria.
Criei um blogue para os trabalhos, resumos etc...
Fi-lo para desenvolver a escrita e expor trabalhos para o professor.