terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Querida Amiga

Vila cova, 11 de Maio de 2007


Querida amiga,

Como e inacreditável a forma como a vida fez perceber o quanto é importante para mim a distancia entre nós. Talvez esteja doido ou desorientado, mas é verdade, estás longe, sinto a tua falta, a saudade vai-se acumulando…
Longe, pouco tempo estou contigo, não te tenho visto ou falado, a não ser virtualmente o que se torna na verdade uma tormenta.
Sabes que aprendi, logo de recém-nascido, a conviver contigo, deve ser por isso que te admiro tanto, pois ainda tenho na mente as tuas brincadeiras infantis comigo, que deixo em qualquer criança alucinada, porem fui crescendo, aos poucos e poucos, onde estiveste sempre disposta para falar dos meus desabafos de criancinha do pré-escolar, …enfim maluquices…que só mesmo tu as podes aturar… Como eras paciente.
Até que entrei na adolescência, onde sou confrontado com o mundo “real”, onde enfrento uma série de problemas de difícil resolução a que estou sujeito a interioriza-los, pois estas longe para partilha-los contigo, quando estes se acumulam, sinto-me perdida num labirinto, é então, que me refugio por vezes, nos bancos das ruas e quando dou por mim, estou a procurar-te no meio da multidão que passa, na verdade, acho que procuro o teu lindo sorriso que me conforta.
Como eu gostava de ter-te perto de mim, para poder partilhar o que me atormenta… sabes, que quando falo contigo, liberto-me, não sei explicar exactamente como me sinto, apenas sei que é como me purificassem ou limpassem a alma… como tenho saudades desses tempos!
A tua face risonha, o teu sorriso, enfim, todo o teu ser, é inexplicável, alias, tu vives a vida de uma forma que jamais algum ser pode imaginar.
Eu sem ti, sinto-me incompleto, mas feliz, porque sei que estas bem que és capaz solucionar todas os percalços a que a vida te propõe e que, por muito que te sintas mal, tens a capacidade de despir o teu ar de triste.

Obrigado, amiga tens sido uma amiga de verdade.


Beijos do Daniel

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